Sunday, March 30, 2008

Terras devastadas

Me senti assim na minha caminhada no domingo de páscoa: O próprio Roland de Gilead, direto dos livros do King. Caminhei perto da REFAP, pela Ozanan e vi o quão deserto uma área industrial fica em dias de folga. O lance bem reflexivo que chegou a me fazer questionar sobre como funcionam grandes caminhadas de procura interior, se é a solidão que nos lança a procuras infinitas ou se o clima de desolação e devastação nos arremete à avaliações e considerações mais profundas. Talvez fosse a data, afinal pela sua característica cristã, também nos solicita o pensamento em fé e redenção. Mas o importante é lembrar que todos precisam de tempo para refletir sobre si mesmo, mesmo achando que é bobagem, ou que não precisam.
Em algumas situações aparecem tais reflexões que nos obrigam a viver, digamos mais sóbrios de nossa existência, já que buscamos embriaguês no que chamamos de nossa realidade, nua e crua. Evitamos refletir sobre o impacto de nossas ações ou sobre a importância que temos no nosso ecossistema, preferindo apenas levar nossa vida. E convenhamos, é muito mais fácil não pensar.
Quantas pessoas devem refletir sobre os por quês...
Será que pensam na vida e seus impactos...
Minha reflexão me leva a crer que poucos refletem, pois é mais fácil ser levado.
Pode se ter certeza disso...

0 Comments:

Post a Comment

<< Home