Wednesday, October 17, 2012

A décima oitva passagem

Quebrando os pontos de equilíbrio, ultrapassando os limites da razão, vagamos com rumo certo ao infinito, meio sem saber onde ou sem saber por que, vagamos em meio ondas de incerteza, ondas de medo ou desespero, como já vi o que ri o delirante, ou sobre a sangria que é o ódio ou a raiva que o medo te relembra a existência.


O universo de dúvidas que te povoam, fazem parte deste mundo, como o nascer,o crescer e o morrer. As curvas desta estrada são arriscadas, mas como não arriscar, ou viver num mundo sonolento e retilíneo, numa estrada reta que acabamos por dormir sem chegar a lugar algum.
Que venha a tempestade do teu olhar, que venha o medo da dor do amar, que venha o tempo do calor, da dor, o tempo de esquecer e lembrar, e sim sem nunca acabar o tempo de sonhar.
Pois em muito dizem que a vida nada mais é que o sonhar, pois dizem que aqui é a ilusão, é passagem. E o que é real é Matriz.

Vivamos o sonho então, intenso, quente e áspero, como chumbo quente cantado em momento raro por Samuel, queimando devastando tudo e retornando como fênix ao estado eterno que é o aprendizado.
Só um brinde a vida. Na qual muitos insistem em fugir.
Deixe o canto desafinado, profundo da alma te atingir como um tiro, na cabeça e mudar o que restou desta vida para renascer. Com certeza na Matriz...



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